segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Esconde-Esconde
Quem se faz de bobo / E diz que nada sabe sobre a verdade / E seu paradeiro, / Não passa de um lobo / Vestido em pele de cordeiro.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Armagedon
Estradas que correram das entradas não levam pra lugar algum.
Em algum lugar talvez ainda brilhe uma luz desastrada, sentada e centrada em, simplesmente brilhar.
Erros que acertaram e se esqueceram do caminho do aprendizado, que correm à toda velocidade por um caminho estreito entre sucesso e fracasso.
Errar por escolha, por desejo, por vontade. Acertar por obrigação, por convenção, sem convicção.
Palavras que pronunciam a si próprias sem dicção, sem distinção, que gritam a extinção do passo.
Sem mais nenhum traço, as margens se juntam aos meios e distorcem as linhas de rota, retorcem as suas e as minhas.
Fantasmas que flutuam pelos ares pois o chão é baixo demais, que, em paz, se vestem de branco e não pesam mais que o peso da alma.
Pássaros que voam com força, esperando que quem os espera, torça para que cheguem sem tocar as árvores, sem necessitar de grandes favores.
Confusão vestida de excursão. Chances de êxito não passam de uma em um milhão.
Quem disser que viver é coisa fácil, tranquila, meu amigo, não sabe a complexidade desse armagedon.
Em algum lugar talvez ainda brilhe uma luz desastrada, sentada e centrada em, simplesmente brilhar.
Erros que acertaram e se esqueceram do caminho do aprendizado, que correm à toda velocidade por um caminho estreito entre sucesso e fracasso.
Errar por escolha, por desejo, por vontade. Acertar por obrigação, por convenção, sem convicção.
Palavras que pronunciam a si próprias sem dicção, sem distinção, que gritam a extinção do passo.
Sem mais nenhum traço, as margens se juntam aos meios e distorcem as linhas de rota, retorcem as suas e as minhas.
Fantasmas que flutuam pelos ares pois o chão é baixo demais, que, em paz, se vestem de branco e não pesam mais que o peso da alma.
Pássaros que voam com força, esperando que quem os espera, torça para que cheguem sem tocar as árvores, sem necessitar de grandes favores.
Confusão vestida de excursão. Chances de êxito não passam de uma em um milhão.
Quem disser que viver é coisa fácil, tranquila, meu amigo, não sabe a complexidade desse armagedon.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Amor Musicado
Temos certeza de que estamos apaixonados quando sentimos que aquela pessoa é como a nossa música preferida.
domingo, 13 de setembro de 2009
Máscaras de Oxigênio Cairão...
Meu peito está apertado.
Está ficando cada vez mais difícil respirar, pois a cada vez que inspiro, trago mais da vida de fora pra dentro, mas sou incapaz de expirar toda essa vida de dentro pra fora.
Meu peito está apertado.
Cheio de sonhos que não sonho mais, cheio de amores que se perderam no tempo e cheio de tempo que se perdeu no meio de tantos sonhos que esqueci.
Eu arquivo minhas memórias num jogo inconsciente, só pra ver se eu lembro de todas de cor.
Meu peito está apertado.
E eu continuo entupindo-o com ausências que se misturam com a insanidade dos excessos. Um vazio completamente subversivo transborda por todo o tórax e pressiona as paredes de um espaço físico-mental extremamente bagunçado.
Meu peito está apertado.
Lacrado de incertezas que explodem a cada passo que dou. Suprido de possibilidades que florescem a cada lugar que vou. É um equilíbrio que anda sobre a corda bamba de uma estrada com destino certo.
Meu peito está apertado.
E continua a se alimentar dos extremos e dos meios e dos começos e dos finais. É uma equação indefinida, imaginária. Uma soma infinita, que se desdobra em uma dízima estranhamente periódica.
Meu peito está apertado.
Completamente incompleto e sujeito à súbitas transformações.
Me embalo numa reza ritualística e numa dança teatral para trazer o vento da vida de volta pra dentro de um peito cansado, esperando que ele vente à plenos pulmões e expire toda a natureza morta que vive reclusa sob uma camada de vida em coma induzido.
Está ficando cada vez mais difícil respirar, pois a cada vez que inspiro, trago mais da vida de fora pra dentro, mas sou incapaz de expirar toda essa vida de dentro pra fora.
Meu peito está apertado.
Cheio de sonhos que não sonho mais, cheio de amores que se perderam no tempo e cheio de tempo que se perdeu no meio de tantos sonhos que esqueci.
Eu arquivo minhas memórias num jogo inconsciente, só pra ver se eu lembro de todas de cor.
Meu peito está apertado.
E eu continuo entupindo-o com ausências que se misturam com a insanidade dos excessos. Um vazio completamente subversivo transborda por todo o tórax e pressiona as paredes de um espaço físico-mental extremamente bagunçado.
Meu peito está apertado.
Lacrado de incertezas que explodem a cada passo que dou. Suprido de possibilidades que florescem a cada lugar que vou. É um equilíbrio que anda sobre a corda bamba de uma estrada com destino certo.
Meu peito está apertado.
E continua a se alimentar dos extremos e dos meios e dos começos e dos finais. É uma equação indefinida, imaginária. Uma soma infinita, que se desdobra em uma dízima estranhamente periódica.
Meu peito está apertado.
Completamente incompleto e sujeito à súbitas transformações.
Me embalo numa reza ritualística e numa dança teatral para trazer o vento da vida de volta pra dentro de um peito cansado, esperando que ele vente à plenos pulmões e expire toda a natureza morta que vive reclusa sob uma camada de vida em coma induzido.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Em Construção
Cada um tem dentro de si, não o que construiu, mas o que o mundo não conseguiu destruir.
Você se importa?
Pouco me importa a forma
Com que o tempo se porta.
Tinha esquecido que Deus
Escreve certo por linhas tortas.
Eu fiz o meu caminho
E o meu caminho me fez.
Se daqui a dez anos de novo
Eu perder a vez,
Vou ter certeza de que o que realmente importa
É não se importar.
Com que o tempo se porta.
Tinha esquecido que Deus
Escreve certo por linhas tortas.
Eu fiz o meu caminho
E o meu caminho me fez.
Se daqui a dez anos de novo
Eu perder a vez,
Vou ter certeza de que o que realmente importa
É não se importar.
Amor-perfeito
Se você quer um amor-perfeito,
Daqueles que não tem jeito
De se botar defeito,
Cuide desse jardim que fica
Aí dentro do seu peito,
Pra não esquecer que cada um
Ama de um jeito.
Daqueles que não tem jeito
De se botar defeito,
Cuide desse jardim que fica
Aí dentro do seu peito,
Pra não esquecer que cada um
Ama de um jeito.
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